“Atari 2600: O Vovô dos Videogames que Se Achava o Rei do Pixel!”
Ah, o Atari 2600! Não foi o primeiro videogame da face da Terra, mas foi o primeirão que roubou a cena e conquistou os corações de uma galera! Com seus cartuchos trocáveis, ele fez a alegria de quem estava começando a dar os primeiros passos no mundo maluco dos jogos digitais. Até a vovó que nunca apertou um botão em um joystick sabe quem é o Atari!
Agora, vamos falar um pouco da obra-prima (ou seria “obra-prima no plural”?) que nos fez sentir como verdadeiros pilotos de espaçonaves. O coração da máquina era uma CPU MOS 6507, que corria a módicos 1,19 MHz – se você piscasse, perdia a ação! Os gráficos? Ah, permitiam exibir até 128 cores na tela, e tinha dois canais de som mono que… bem, pode-se dizer que a música era bem mais “crua” que um forró na roça. E a RAM? Um espetáculo de 128 bytes! Isso mesmo, 128! Hoje isso é quase como um aplicativo de calculadora em um smartphone!
Claro, quando pensamos nas tecnologias de hoje, o Atari parece mais uma piada do que uma máquina poderosa. Os dispositivos atuais, desde os PC’s até as torradeiras que rodam Doom (sim, você leu certo!), estão a anos-luz de distância. Mas, garanto, na época, o Atari era o verdadeiro “bicho” da Tecnologia!
E por falar em evolução, os jogos de hoje são monstros das cavernas! Por exemplo, para jogar o recém-lançado Battlefield 6, a Electronic Arts pede nada menos do que 16 GB de RAM! Imagine: se a gente juntasse todos os 30 milhões de Ataris vendidos, teríamos cerca de 3,8 GB. Ou seja, precisaremos de mais ou menos 134 milhões de Ataris 2600 só para conseguir rodar um jogo de guerra moderno. Verdadeiro consumo de massa!
Então, dá pra ver que, enquanto o Atari 2600 foi um gigante do seu tempo, hoje ele precisaria de um verdadeiro exército para enfrentar os jogos atuais. E pensar que uma máquina carcomida como essa ainda é lembrada com tanto carinho só mostra como o amor por videogames não envelhece, só se transforma!