O Retorno do Rei: Como um PC dos Anos 90 Virou o Sonho de um Adolecente!
Em 1993, um jovem chamado Fabien Sanglard era um pirralho cheio de sonhos, maluquinho por computadores. Ele convenceu a mãe dele, que provavelmente suou a camisa, a colocar um PC em casa. Era quase como ganhar na loteria: programar em BASIC, fuçar no CONFIG.SYS, desbravar o básico do Deluxe Paint e perder horas jogando Dune II e Syndicate. Aquela máquina era um verdadeiro parque de diversões!
O tal do PS/1 2168 virou uma lenda urbana: lindo, durão e caro como ouro. Se você converter os preços de hoje, tá falando de mais de 6 mil dólares (ou uns R$ 32 mil na cotação do dia). Mas a IBM decidiu pular fora do barco dos desktops, e lá se foi o sonho de ter o computador dos sonhos.
Rumo à Révanche: Cadê Meu Brinquedo?
Trinta anos depois, Fabien virou engenheiro e colecionador, e decidiu que era hora de acertar as contas com o passado. “Chega de deixar pra depois!”, pensou ele. Em 2024, Fabien com a determinação de quem vai ao supermercado e volta com chocolate, foi em busca do seu tão querido IBM PS/1 2168-594 DX2-66 MHz.
Procurar esse modelo é como caça ao tesouro. Após semanas no eBay (ou cardápio da ansiedade), ele encontrou um na Finlândia! Com caixa original, manuais e tudo mais, foi quase uma negociação daquelas que o vendedor pensou duas vezes antes de deixar. O pacote chegou em casa e a restauração virou o projeto mais emocionante desde aquela coletânea de fotos de infância.
Design Que Foi o Futuro: O Glamour do IBM PS/1
O 2168 era uma verdadeira peça de arte! Em vez de ser uma torre sem graça, parecia mais com uma mini torre com um cabo de transportezinho. Com um design moderno e arredondado, azul e cinza, ele exalava sofisticação. E o teclado? Ah, o famoso IBM Modelo M, aquele que faz som de clique e é conhecido como o gladiador dos teclados. Juntar a máquina foi só o primeiro passo.
Mas quando chegou o PS/1, o bichinho estava em péssimas condições: ferrugem, disquete quebrado e desempenho de caramujo. A primeira missão? Fazer o trem andar. Uma vez feito, a fome por upgrade só aumentou.
O DIY da Nostalgia: Montando o Novo Brinquedo
Fabien foi adicionando upgrades como se estivesse montando um Lego de nostalgia. Aqui vai o relato do que rolou:
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Cache L2: De 128 KiB para 256 KiB. Resultado? Um aumento de 15% no Doom. 🤘
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Processador: Deixou o Pentium Overdrive de lado e optou por um Intel 486 DX4-100 MHz, depois de quebrar a cabeça com uma BIOS modificada que fez o FastDoom voar próximo de 40 FPS.
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Som: Troca do Pro Audio Spectrum 16 por uma Sound Blaster 16 ASP, com um módulo que fez os jogos passarem de sons de FM para orquestras de verdade.
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Caixas de som: As icônicas Roland MA-12C, bem no estilo anos 90!
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Periféricos: Teclado IBM Modelo M e um mouse que já viu muita coisa.
Revivendo o Passado: Jogando como um Jovem Louco!
Não era apenas sobre restaurar uma máquina, era sobre reviver a experiência que o teens Fabien não tinha conseguido. Depois do trabalho duro e ajustes, a hora da verdade chegou: instalar os jogos.
Monkey Island rodou como se estivesse em um estúdio, Indiana Jones com as manhas de patchs e até Command & Conquer ficou jogável! Na hora do doom, a máquina brilhou, rodando em tela cheia com som surround. A emoção? Era como voltar no tempo e pegar aquele sonho que ficou no passado.
Trinta anos depois, Fabien Sanglard finalmente completou sua missão: transformou seu sonho de criança em realidade. E quem disse que sonhos não se realizam? 🎉
