‘Ainda Estou Aqui’ Abocanha Prêmio Internacional Surpreendente!

Redação
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O cinema brasileiro acaba de dar um tapa na cara da gringalhada! O longa “Ainda Estou Aqui”, com a batuta do incrível Walter Salles, desbancou concorrência e levou o Grand Prix FIPRESCI 2025. Isso mesmo, um prêmio dado pela Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica! É ou não é pra estourar uma champanhe?

A festa foi na abertura do 73º Festival de San Sebastián, na Espanha, e nem 739 críticos de cinema do mundo inteiro resistiram e votaram em peso. O Salles ficou tão emocionado que mal pôde conter o sorriso: “Existem prêmios que tocam mais fundo no coração.” E não é pra menos! O troféu não é só dele, mas de toda a galera que fez o filme acontecer.

### Colecionando troféus

Mas calma que a festa não para por aí! O filme também já garantiu o primeiro Oscar do Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional. Um verdadeiro golaço para a história do nosso cinema! Desde que estreou em 2024 no Festival de Veneza, a produção já empilhou mais de 60 prêmios na estante, incluindo o de Melhor Roteiro na Itália. E quem brilha como uma estrela é a atriz Fernanda Torres, que, além do Oscar, levou pra casa o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama. A crítica aplaudiu de pé, destacando a força e intensidade dela.

### Um empurrãozinho internacional

Com essa vitória em San Sebastián, o Brasil está ganhando espaço em um mundo cinematográfico que, vamos combinar, é dominado por produções da Europa e dos Estados Unidos. O Grand Prix FIPRESCI dá aquele empurrãozinho que “Ainda Estou Aqui” precisava para conquistar novos distributores e fazer a festa nas bilheteiras de lugares que, normalmente, nem lembram que filme brasileiro existe.

Os experts por aí acreditam que esse prêmio pode dar início a uma nova era de interesse pelo cinema nacional, seja em festivais ou nas plataformas de streaming. O feito de Walter Salles e sua turma comprova que o Brasil tem histórias que falam com todo mundo, mantendo sua identidade e relevância.

### A história de Eunice Paiva

Falando em histórias, “Ainda Estou Aqui” adapta o livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e traz à tona um período tenebroso da nossa história: a ditadura militar. A trama gira em torno de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, que precisa lidar com o desaparecimento do marido Rubens, levando uma vida de supermãe para criar cinco filhos enquanto busca respostas.

A história nasceu de uma conexão pessoal entre mãe e filho. Eunice, já com sinais de Alzheimer, começou com Marcelo a resgatar as memórias da família e os traumas daquela época. O livro, lançado há dez anos, se transformou em um poderoso registro da história recente do Brasil. Infelizmente, Eunice faleceu em 2018, mas sua luta e amor permanecem eternos.

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