O juiz Eduardo Garcia Albuquerque, lá do Tribunal de Justiça de São Paulo, soltou a bomba: o passaporte de Celso Henrique de Oliveira Yamashita, um empresário que anda se metendo em encrenca, foi bloqueado. O motivo? O cara tá na mira da justiça por injúria racial em cima da atriz Taís Araújo.
E a novela começou em 2022, quando a Taís, cheia de coragem, decidiu criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro. A resposta de Yamashita? Ele não pensou duas vezes e disparou em um grupo de WhatsApp do seu condomínio uma frase bem infeliz: “É uma infeliz. Maldita Princesa Isabel”. E adivinha? Um vizinho, talvez mais sensato, mandou a bomba para o Ministério Público, que imediatamente começou a investigar o tal comentário.
Agora, vamos ao que interessa: o Ministério Público não deu mole e pegou a denúncia, alertando que a fala de Yamashita era uma crítica direta à Lei Áurea, como se pessoas negras não pudessem ter direitos. O empresário se defendeu dizendo que era só uma “brincadeira” – porque, claro, tudo que ofende pode ser justificado com um “era só uma piadinha”, né?
Desde então, a Justiça encarou um verdadeiro jogo de esconde-esconde com Yamashita, que conseguiu ser notificado nem a pau. Aí, o promotor Fabio Miskulim teve a brilhante ideia de pedir o bloqueio do passaporte, já que o sujeito estava se aventurando no Japão e poderia ter até mudado de nome para Musashi (porque, por que não?).
Com isso, o juiz decidiu: nada de sair do Brasil sem antes ser avisado. E mandou o bloqueio para a Polícia Federal e a Receita Federal darem uma mãozinha nessa missão. E assim, o processo continua sua caminhada, enquanto Yamashita aprende que brincar com fogo pode queimar de verdade.
