Jaime Leibovitch: A Volta Surpreendente do Artista que Maravilhou o Retiro!

Redação
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Jaime Leibovitch está de volta às telinhas com uma participação especial em “Êta Mundo Bom”. Aos 77 anos, o ator vai dar vida ao Barão Deschamps, um aristocrata francês que vai se atrever a se casar com a vilã Sandra, a qual é vivida por Flávia Alessandra. E olha, ele está tão empolgado que até comentou sobre a delícia que é interpretar um personagem com sotaque. “Fazer um barão francês e falar francês? Foi maravilhoso!”, disse ele, todo sorriso.

Na trama, Jaime vai contracenar com Joana Solnado, a Inês, e essa reunião trouxe um turbilhão de lembranças, já que ele descobriu que a atriz é parente de Raul Solnado, um comediante que fez parte da sua infância. Sem contar que ele teve a chance de reencontrar Eriberto Leão, com quem já dividiu o palco, e fez questão de elogiar Flávia pela sua dedicação e talento.

Mas não para por aí! O bom de Jaime é que ele está também em cartaz com a peça “Hamlet” no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio, tudo sob a batuta do diretor Bruce Gomlevsky. Faz parte da Companhia Teatro Esplendor, que ele trata como uma segunda família. “Depois de sete anos, voltei a atuar com a minha turma, foi um desafio, mas também, uma grande alegria”, contou, cheia de emoção.

O compromisso com Shakespeare tem sido tão intenso que ele teve que recusar vários convites durante o ano. Mas, veja só, conseguiu fazer uma mágica e juntar esse trabalho no palco com sua participação em “Êta Mundo Bom”. Uma verdadeira conquista pessoal!

Desde a pandemia, Jaime chama o Retiro dos Artistas de lar, uma instituição em Jacarepaguá, onde ele encontrou acolhimento após a perda trágica de seu filho. Na casa, ele se joga na cultura e em breve participará de um ciclo de palestras, onde vai bater um papo com Marcos Oliveira sobre teatro. E tem mais: ele vai coordenar uma oficina chamada “Fazer e pensar teatro” a partir do dia 20. Afinal, Jaime acredita que o Retiro é muito mais do que um lugar para morar.

No dia a dia, ele adora o convívio com os colegas do Retiro e não perde tempo em aproveitar a biblioteca por lá. Uma verdadeira paixão pela leitura! E, claro, Jaime não se esquiva dos estigmas que cercam a instituição. Para ele, os preconceitos são reflexos de épocas passadas contra os artistas. “A arte sempre foi marcada por rejeição e censura”, ele reforça, lembrando de histórias como a de Molière, que teve um enterro “na surdina”, só por ser ator.

Assim, entre novelas, teatro e a vida no Retiro, Jaime Leibovitch continua firme no seu compromisso com a arte, vibrando pela chance de compartilhar experiências e seguir brilhando no palco e na TV. Essa é a vida do artista!

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