Príncipe das Areias: Um Roguelite que Faz os Rivais Pedirem Paz!

Redação
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O Príncipe Chegou! Mas Cadê O Molho, Meu Povo?

Em um ano que já nos deu de presente a belezura chamada Prince of Persia: The Lost Crown, surge uma nova adição à galera: o The Rogue Prince of Persia! Ah, meu amigo, a mistura de curitiba e ceticismo rolou solta nessa novidade, que ganhou um formato roguelite. O responsável pela gincana? Os caras da Evil Empire, que puseram a mão na massa depois de fazer mágica com Dead Cells.

A Acrobacia Que Não Impressiona

Se tem algo que corre nas veias do Príncipe, é a agilidade! A Evil Empire caprichou na fluidez dos movimentos e, deixa eu te contar, correr pelas paredes é a verdadeira estrela do show. O Príncipe faz acrobacias de tirar o fôlego, quase como um artista de circo que se esqueceu de usar a rede de segurança!

Mas, olha só, essa beleza toda tem um porém. Enquanto você se balança de um lado pro outro como um macaco bem treinado, as habilidades que você encontra são mais do mesmo. A estrutura roguelite grita “a mesma receita de sempre”: avance, colete, morra, e começa tudo de novo. É tipo um hamster na roda, mas com um príncipe em vez de um roedor. O jogo não se arrisca a ser autoral, e a sensação no final é que ele poderia ter pulado mais alto se quisesse.

Soco e Chutão: Combate Dinâmico, Mas Às Vezes Meio Estranho

E o combate? Ah, é rápido e tem um ritmo agradável. Você vai sentir como se estivesse dançando com os inimigos — só que às vezes a música falha, e um golpe fica meio “meio esquisito”. Já pensou em dar um tapa no bicho e bateu na parede em vez dele? Pois é.

As armas são tipo um buffet livre: tem de tudo! De adagas a machados, cada um com seu jeitinho pra brilhar. Mas cuidado! A responsividade pode te fazer dançar errado às vezes, e você vai acabar pulando na hora errada. Assim, a estratégia mais esperta é usar a mobilidade do Príncipe como uma fuga, e não como um Superman que vai pro tapa. Um verdadeiro “partiu esquivar”, se me entende!

Visual Bonito, Mas Cadê o Carisma?

Agora, vamos falar da beleza do jogo! O visual é uma paleta de cores vibrantes e animações que são um espetáculo de bonito, mas o Príncipe em si… digamos que ele tem mais estilo do que carisma. Ele se move com uma confiança que impressiona, mas não espere muitos momentos de “uau, que cara carismático!” A história até que funcionou: tem vilões para enfrentar e um pouco de magia para reviver o Príncipe sempre que ele sucumbe ao desconhecido. Coisa básica, mas que dá um contexto ao looping.

Os personagens que aparecem são interessantes, mas não são exatamente lembrados no dia seguinte. A narrativa é tipo um pano de fundo pra ação — serve, mas não espere grandes emoções. No fim do dia, tudo é bem feito, mas nada que faça você colocar a mão no coração e dizer “nossa, que profundo!”.

Considerando que o preço não vai quebrar seu cofrinho e ainda está no PS Plus, The Rogue Prince of Persia é uma ótima pedida pra quem curte roguelite e, claro, é fã da franquia. O jogo é curtinho, cerca de 12 horas, mas tem rejogabilidade suficiente pra te manter em cima do salto, com segredos pra descobrir!

Então, arremate sua capa e prepare-se! O Príncipe está de volta, mas não espere que ele traga muitos temperos novos pra sua refeição!

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