Segunda – 01 de setembro – Terra Nostra
Ih, estamos em 1896, e lá vem um navio lotado de italianos desbravando as terras brasileiras! No convés, uma Juliana se remexe com seu Matheu, enquanto os pais, Ana e Júlio, observam, tipo “quem pode isso?”. Em São Paulo, Francesco conta pra mulher, Janete, que o amigo Júlio tá chegando, e nos cafezais, a fofoca da vez é a chegada dos italianos encarando a lavoura.
Maria do Socorro e as filhas, Rosana e Angélica, relembram os tempos difíceis com os escravos. E olha o drama: Angélica não esquece que o pai fez um “serviço” com a escrava Naná só pra garantir um varão. Maria do Socorro, coitada, vive marcada pela briga com Naná, quando ela foi embora grávida, prometendo que, se rolasse um menino, ia chamar ela pra criar.
Matheu não perdeu tempo e se declarou pro amor da vida dele, Juliana, prometendo protegê-la. Mas, como na vida real, a peste chegou e levou os pais dele embora. A febre também dá um “oi” pra um recém-nascido, e a mãe Leonora, que já estava na fossa, desaparece! Matheu se toca e vai pro isolamento. Juliana, corajosa, decide ficar ao lado dele e, pam! Um beijo!
Terça – 02 de setembro – Terra Nostra
Juliana, cheia de amor, faz o aquecimento no Matheu, que amanhece revigorado na manhã seguinte. A dupla decide que ficar juntinhos no Brasil é o plano. Leonora, para a surpresa de todos, é encontrada com o bebê vivo na casa das máquinas. Os italianos, finalmente, respiram aliviados com o fim da doença e a possibilidade de uma nova vida.
Francesco e Janete recebem Juliana de braços abertos, mas um desencontro acontece no cais. Ao entrar na casa, ela se sente deslumbrada com tanto luxo. Marco Antônio, que não é bobo nem nada, fica encantado pela beleza de Juliana e reforça que ela deve ser tratada como da família.
Matheu, perdido em pensamentos, perambula pelo trem atrás de Juliana. No dia seguinte, a moça tenta encontrar uma pista dele, mas nada feito. Gumercindo (o pai da Juliana) proíbe a filha de ser freira, e ela, firme, jura que vai fugir. E a senzala já tá pronta pra acolher os italianos, que chegam cantando com Matheu, Bartolo e Leonora.
Quarta – 03 de setembro – Terra Nostra
Gumercindo, a esposa, as filhas e o capataz Antenor tão lá, prontos pra receber os italianos, que são acomodados na senzala. Matheu sonha acordado com Juliana, enquanto Bartolo se vira de intérprete, mesmo com seu português capenga. Rosana e Angélica ficam de queixo caído com o charme do rapaz.
Marco Antônio se oferece pra ser professor de Juliana, jura que a ama como se fosse da família. Já Janete, a sogrinha do futuro, quer mais é que Juliana se danasse. Os italianos se colocam à disposição pra trabalhar nas terras de Gumercindo, que já vai lá dar uma alerta sobre os anarquistas.
Rosana e Angélica ficam apavoradas ao saber que o pai tá arrumando pretendentes pra elas. Enquanto isso, Juliana enfrenta um drama: tá esperando um filho de Matheu! As empregadas, Mariana e Luiza, desconfiam e vão contar pra Janete, que corre atrás da jovem pra uma conversinha “séria”.
Quinta – 04 de setembro – Terra Nostra
Janete tenta sondar, mas a sorte não está do lado dela. Gumercindo decide mudar as regras do jogo e, em vez de servir comida, agora os italianos precisam comprar na venda da fazenda. Família unida, né? Matheu e Bartolo pedem terras próprias, mas Gumercindo promete que depois da safra, quem sabe. Rosana, doida, começa a implicar com Matheu, enquanto Angélica defende as reivindicações dele. O fazendeiro fica com a pulga atrás da orelha, pensando se Matheu é anarquista e se deve mandá-lo embora.
Juliana pede ao Marco que ajude a encontrar Matheu, e ele, todo ao sofrimento, promete fazer o impossível. Tiziu e Matheu se tornam brothers na senzala, e Angélica, dando sopa, fica perturbada com a beleza do rapaz sem camisa. Leonora vai trabalhar na casa da fazenda, e Matheu pede a Gumercindo que acerte seus planos de saída.
Sexta – 05 de setembro – Terra Nostra
Gumercindo enrola Matheu e diz que a saída só vai rolar depois da safra. Rosana fica deveras intrigada com a irmã, que ficou esperando Matheu sumir pra dar um oi pra ele. Juliana tá lá, passando roupas, e Marco, preocupado, observa a cena. Janete dá de cara com um abraço caloroso entre os dois e já não curte.
O Francesco quer abrir uma casa bancária com os parceiros. Marco Antônio, que não é bobo, diz que Matheu foi achado, mas que vai se casar com a filha do dono da fazenda. Angélica, curiosa, tenta descobrir quem é a paixão do italiano. Francesco conversa com Juliana e toca no assunto da gravidez, mas Marco, cavaleiro, defende a moça dizendo que o filho é dele. E Janete quase tem um piripaque! Juliana nega, mas Marco insiste e Francesco decide aguardar o nascimento da criança. Matheu, com o coração apertado, acorda de noite e faz planos de fuga.
Sábado – 06 de setembro – Terra Nostra
Antenor acaba interrompendo a fuga de Matheu, e uma lamento italiano ao clarinete fica a noite inteira, deixando todo mundo acordado. Marco Antônio se deita com Juliana, mas só pra enganar os pais, e ela acaba dormindo em seus braços. Gumercindo roda pra descobrir notícias de Juliana e acalmar Matheu.
Angélica nega estar apaixonada, mas Rosana, desconfiada, decide marcar um encontro pra ajudar a irmã. Janete, gata borralheira, expulsa Juliana de casa, mas Marco e Matheu barram. Marco se declara e pede Juliana em casamento, Rosana pressiona a irmã, que tá morrendo de medo de ir encontrar Matheu. Antenor, surpreso, dá de cara com Angélica na senzala!
A novela “Terra Nostra”
Lançada lá em 1999 pela TV Globo, “Terra Nostra” foi puro sucesso! Mostrava a saga dos imigrantes italianos que pousaram no Brasil no final do século XIX e é daquelas histórias que você nunca esquece. Escrita por Benedito Ruy Barbosa, a novela não só fez a gente suspirar com o romance de Giuliana e Matteo (olha o casal!), mas também abordou as perrengues que eles enfrentaram pra se adaptar.
O elenco tinha nomes de peso, como Raul Cortez e Tarcísio Meira, que arrasaram nas atuações e engataram o público na telinha. Com cenários de tirar o fôlego, figurinos caprichados e uma trilha sonora que gruda na cabeça, “Terra Nostra” marcou uma época e resgatou a memória cultural brasileira, mostrando a imigração italiana e sua importância na formação do Brasil. É, até hoje, uma das novelas mais queridas do autor!
