[gpt3] Reescreva a matéria a seguir, utilizando uma linguagem bem humorada. Crie títulos chamativos que atraiam a atenção do leitor, usando expressões populares, sem perder o foco na notícia principal. Mantenha o tom informal, provocativo e acessível, sem comprometer o conteúdo factual. Remova qualquer referência externa ou menção à fonte original, inclusive paragrafos com link para outras materias. Me entregue apenas o texto final sem comentários adicionais. Aqui está a matéria original:
Nem sempre uma ideia nasce em uma sala de reunião ou em uma planilha de negócios. Às vezes, tudo começa com um ídolo de infância e a dificuldade de encontrar informações sobre seus filmes. Foi exatamente isso que levou Senh Duong, um jovem apaixonado por cinema, a criar em 1998 um dos sites mais influentes da indústria: o Rotten Tomatoes. E o curioso é que nada disso teria acontecido sem Jackie Chan.
Duong, que havia descoberto os filmes de Jackie e Jet Li ainda na adolescência, sempre lamentava o fato de esses astros não terem o reconhecimento que mereciam nos Estados Unidos. Quando A Hora do Rush — parceria entre Chan e Chris Tucker — foi anunciado, o fã queria acompanhar todas as críticas. O problema? Era quase impossível reunir opiniões de diferentes veículos sem gastar horas pesquisando. Foi aí que veio a ideia: “O único lugar em que você via várias críticas reunidas era em pôsteres de cinema, e eles estavam tentando te vender o filme. Então pensei: e se houvesse um site que juntasse todas as reviews, boas e ruins?”.
Em agosto de 1998, nascia o Rotten Tomatoes, com um layout simples e um objetivo claro: oferecer ao público uma visão ampla do que a crítica dizia. O primeiro filme analisado oficialmente foi Your Friends & Neighbors, mas o embrião do site sempre esteve ligado a Jackie Chan. “Ver alguém como ele na tela, inconscientemente, fazia você se sentir mais aceito”, lembrou Duong que, assim como os outros cofundadores, também é filho de asiáticos.
O site cresceu rápido, mas também enfrentou crises. Durante a explosão e o colapso da bolha da Internet, entre 1999 e 2001, o Rotten Tomatoes quase fechou as portas. A equipe encolheu para apenas sete pessoas, que chegaram a trabalhar sem salário por meses. Ainda assim, havia um senso de comunidade que mantinha o projeto vivo. Como relembrou Patrick Lee, um dos cofundadores: “Nós não fizemos isso por dinheiro, fizemos por amizade. Queríamos ficar juntos e trabalhar juntos”.
Um empurrão decisivo veio quando críticos renomados, como Roger Ebert, começaram a elogiar a iniciativa. Para jovens cinéfilos que cresceram assistindo a Siskel & Ebert, isso foi como uma bênção oficial: “Ele não precisava dizer nada, mas o apoio dele nos motivou a levar o site mais a sério”, contou Stephen Wang, outro dos fundadores.
A virada definitiva aconteceu em 2004, quando os fundadores venderam o Rotten Tomatoes para o IGN. Sim, por alguns anos, o agregador de críticas mais famoso do planeta foi parte da nossa casa. A integração foi estratégica: enquanto o IGN expandia sua presença no entretenimento, o RT ganhava estabilidade e um alcance ainda maior.
Depois dessa fase, a marca mudou de mãos algumas vezes, até ser adquirida em 2016 pela Fandango, empresa que hoje é parte de um conglomerado controlado por Comcast e Warner.
De lá para cá, maisdo que um simples site de notas, o Tomatometer se tornou parte da conversa global sobre cinema. Estúdios monitoram de perto a recepção dos filmes, campanhas de marketing estampam o selo “Certified Fresh” e até espectadores casuais já se acostumaram a checar a porcentagem antes de comprar o ingresso.
É curioso pensar que tudo isso nasceu da vontade de um jovem imigrante vietnamita de ver seu herói, Jackie Chan, reconhecido de forma justa. Uma paixão de fã que, como em um efeito borboleta, ajudou a moldar como falamos sobre cinema até hoje. Afinal, se você já decidiu ver (ou não) um filme por causa daquela porcentagem em vermelho ou verde, pode agradecer ao mestre das artes marciais.
Para mais sobre Jackie Chan, você pode querer saber os cinco melhores filmes do ator, ou como uma empresa criada por ele está por trás de um dos games mais interessantes do ano.
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