Na segunda-feira, 25 de agosto, a Justiça do Rio de Janeiro decidiu dar um ponto final em um dos casos mais impactantes da Zona Sul nos últimos tempos. Os dois homens que foram acusados de matar o músico Sérgio Stamile, carinhosamente conhecido como Pirata do Arpoador, receberam penas bem pesadas após serem julgados por latrocínio — aquele crime que mistura roubo com homicídio, ou seja, um combo nada divertido.
Pablo Francisco da Silva foi condenado a 27 anos de tranca, enquanto Flávio Lima de Mello vai ficar 23 anos longe da liberdade. Essa decisão veio em resposta a um desfecho bem trágico que rolou em agosto de 2021, no Parque Garota de Ipanema, onde Sérgio perdeu a vida numa situação horrível.
Vamos ao que rolou: Sérgio estava lá, na boa, tocando suas músicas e meditando — esse era o seu canto de paz. Mas a tranquilidade acabou quando ele teve uma discussão com os assaltantes e acabou sendo sufocado. Sem dó nem piedade, os caras pegaram os pertences dele e saíram correndo. As câmeras de segurança da área, que estavam apenas cumprindo sua função de “espiãs”, registraram tudo e ajudaram a juntar as provas que levaram à condenação.
O cara era uma presença marcante na cena cultural carioca. Além disso, ele namorava a atriz Carla Daniel, que sempre expressou todo o carinho por ele em suas redes sociais. Sérgio era uma figura querida tanto por moradores quanto por turistas que passavam pelo Arpoador.
Agora, sobre o desfecho da justiça: embora o resultado do julgamento tenha trazido um mínimo de alívio para a família e os amigos, a dor da perda ainda está ali, na área VIP da saudade. A condenação é um sinal de que o Judiciário reconheceu a seriedade do que aconteceu e quis mostrar que a violência, mesmo nas áreas mais badaladas do Rio, não pode passar batido.
Até a hora de publicar, a defesa de Pablo e Flávio ainda estava em silêncio, mas a gente sabe que esse assunto vai ecoar por um bom tempo.