Na sexta-feira, dia 15 de agosto, o 53º Festival de Cinema de Gramado deu um show de glamour e emoção com a presença ilustre de Rodrigo Santoro. O galã, que já foi simples espectador nas poltronas da Serra Gaúcha, subiu ao palco para receber o cobiçado Kikito de Cristal e, claro, deixar suas marquinhas na Calçada da Fama, como um verdadeiro astro.
Rodrigo, emocionado e acompanhado pela esposa Mel Fronckowiak e seus pais, fez um discurso que fez todo mundo sentir aquele frio na barriga. Ele relembrou sua jornada de mais de três décadas e já quase 50 anos de vida (ele completa a idade no dia 22 de agosto, então pode começar a contar as velinhas!). Com lágrimas nos olhos, o ator fez questão de agradecer a todos que cruzaram seu caminho e lembrou que esse prêmio é uma vitória para o cinema nacional. “São 32 anos desde que tudo começou. Trabalhei em muitos países, em muitas línguas, mas minha essência sempre foi muito brasileira. Este Kikito também celebra todos os que caminharam ao meu lado!”, declarou ele, todo cheio de carinho.
Esse não foi o primeiro reconhecimento de Santoro no festival, em 2013 ele já havia levado o Troféu Cidade de Gramado. Mas, nesta edição, o peso foi maior! Ele aproveitou a onda e também lançou seu mais novo filme, “O Último Azul”, que já arrebentou no Festival de Berlim com o Urso de Prata.
O filme, dirigido por Gabriel Mascaro, estreou com um tapete azul (porque o vermelho já está ultrapassado, né?) na Rua Coberta de Gramado. A trama traz a história de Teresa, uma idosa que está prestes a se mudar para uma colônia na Amazônia e decide realizar seu último desejo. Santoro comentou que a história é um grito por todos nós termos o direito de sonhar, não importa a idade: “O idoso não tem um resto de vida pela frente, mas sim vida plena para ser vivida”.
E mesmo com tantos prêmios e reconhecimento lá fora, ele ainda está ansioso pela reação do público brasileiro. “A gente já tem uma resposta do filme, mas a gente ainda não tem a resposta do nosso público”, observou.
Voltando a falar de Santoro, ele está vivendo uma fase de autoconhecimento e amadurecimento, muito devido à sabedoria da avó. Ele está animado, cheio de planos e desafios novos — incluindo a paternidade e a prática de tênis, que começou aos 48 anos. “Entendo que ‘50 anos’ é um marco, mas me sinto ótimo, com disposição e vontade de continuar evoluindo”, garantiu.
E assim, o Festival de Gramado se tornou novamente um palco para as conquistas de Rodrigo Santoro: celebração, estreia de filme impactante e reafirmação de sua conexão com o cinema brasileiro e latino-americano. Um verdadeiro show em meio aos flashes e aplausos! 🎬✨