Em “A Viagem”, que está dando uma de ‘volta dos que nunca foram’ no Vale a Pena Ver de Novo, a situação tá pegando fogo, literalmente! Otávio, interpretado pelo gigante Antônio Fagundes, finalmente percebe que a rajada de temperamento do Téo, vivido pelo Maurício Mattar, tem uma raiz bem perturbadora: o espírito de Alexandre, o amigo que (pelo jeito) não sabe a hora de ir embora.
Enquanto investiga o mistério da mala sem alça do comportamento do Téo, o Otávio se dá conta de que as coisas estão bem estranhas. O Téo, coitado, tá numa montanha-russa de emoções: ciúmes, energia negativa e atitudes dignas de novela das oito. Para confirmar suas suspeitas, ele chama o Alberto, interpretado pelo Claudio Cavalcanti, que só faz reforçar a balladinha: Alexandre tá todo aproveitador, pegando carona na fragilidade emocional do amigo.
Decidido a dar um basta nessa bagunça, Otávio se arma de amor por Diná, a maravilhosa Christiane Torloni, e resolve fazer um ritual espiritual em casa. Ele faz um verdadeiro spa espiritual, com direito a velas, cristais e incenso, tudo isso pra libertar o Téo do espírito pegajoso.
Enquanto isso, a Diná chega e fica sabendo da pindaíba que é a presença de Alexandre. Ela apoia o gasto de energia e quando o Téo, desprevenido, entra na cena, tudo vira um desespero: as velas dançam, os objetos fazem uma festa inesperada, e a tensão no ar é palpável. Aí, a batalha entre Otávio e o espírito do Alexandre começa!
Otávio, em modo escudo humano, faz o discurso poderoso: “Vingança nunca trouxe paz a ninguém.” E, pasmem, Alexandre hesita! Aí, lá vem a luz intensa e um grito do Téo. Pumba! A conexão entre os dois se quebra, e Alexandre, na sua fraqueza, pede desculpas.
Tomado por entidades de luz, Alexandre dá tchau e é levado embora. Téo desmaia, porque não tá fácil pra ninguém! Ao acordar, ele se sente aliviado, mas um tanto confuso. Otávio, já sem bateria, recebe um abraço emocionado da Diná e solta a frase do momento: “Ninguém merece viver acorrentado a um espírito movido pelo ódio.” Depois disso, Diná dá uma passada no cemitério pra fazer uma oração pelo irmão e, quem sabe, garantir um pouco de paz.
O que a gente vê nessa trama são misturas de realismo fantástico com um toque espiritual profundo, levantando discussões sobre redenção, laços familiares e a eterna luta contra os monstros internos. Otávio, com sua fé sinistra e lealdade à Diná, não se deixa levar pelo medo e age como um verdadeiro herói.
No fim das contas, esse ritual não é só um exorcismo: é um símbolo de esperança, luz e reconciliação. E assim, a força da fé, lealdade e coragem brilha mais do que qualquer vela acesa na história!