A novela “Dona de Mim” está fazendo todo mundo ficar grudado na telinha com suas cenas poderosas e atuações que derretem o coração! E no meio dessa montanha-russa de emoções, quem realmente brilha nos bastidores é a talentosa Rosane Svartman.
A maestra das emoções, conhecida por tocar em assuntos delicados com uma sutileza impressionante, trouxe uma das cenas mais emocionantes que a TV viu ultimamente. Com o acidente de Abel (Tony Ramos) batendo forte, a coisa não para em um show de efeitos especiais. A verdadeira mágica acontece no silêncio carregado que vem logo depois.
Nos capítulos mais recentes, Abel fica desaparecido, e o público entra em um suspense digno de filme de terror (mas sem sustos), observando a angústia dos personagens que, coitados, estão na espera. Ao invés de soltar o destino do personagem logo de cara, Rosane decide brincar com nossas emoções e entrega uma das cenas mais tocantes que já vimos.
Rosa, interpretada com todo o amor por Suely Franco, tem um momento delicado e poético em um sonho com o filho. Abel aparece sereno, pedindo desculpas – não por ser um filho terrível, mas por se sentir imperfeito. Rosa, com lágrimas nos olhos, responde: “Você foi muito mais do que sonhamos!” Uma troca de palavras cheia de amor, que vai do sonho à despedida, enquanto Abel carinhosamente diz que não terá mais oportunidades. É de fazer a gente ficar com o coração na mão!
E enquanto os dois se despedem, Rosane evita dramatizações exageradas, preferindo comunicar a tragédia com sutileza. Assim, Abel menciona que Rebeca também “se foi”, mostrando que a vida continua cheia de reviravoltas.
Antes de sumir, Abel dá um beijo na testa da mãe e solta um “Eu te amo, dona Rosa.” E a resposta delicada dela? “Te amo também, meu menino!” Rosa acorda confusa, se perguntando se foi um sonho ou uma visita do além. Quem precisa de explosões e gritos quando se pode emocionar com tanto carinho?
Rosane Svartman, a verdadeira artista, não apenas entretém, mas também transforma momentos de dor em beleza. Em “Dona de Mim”, fica claro que quando se trata de storytelling, a televisão pode e deve ser uma forma de arte, e isso é um elogio à parte! A gente fica esperando ansiosamente pelo que vem a seguir, torcendo para que essas emoções continuem a nos tocar.