“Sexta-Feira Muito Louca: A Nostalgia Bate à Porta, mas a Cama Está Desarrumada!”
Se você passava as tardes devorando tudo que o Disney Channel tinha para oferecer, é provável que já tenha feito maratona de “Sexta-Feira Muito Louca”. Ah, como eu sonhava ser tão descolada quanto a Anna Coleman, interpretada pela eterna rainha Lindsay Lohan! Afinal, quem nunca quis um tempinho para fazer uma banda, hein?
Agora, dois mil e vinte e muitos anos depois, a Disney resolveu reaquecer a panelinha e lançou “Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda”. Mas será que essa mistura já não estava bem guardada na geladeira? O que eu vi, meus amigos, foi uma tentativa de reviver a magia, mas com um toque meio floral.
“Dose Dupla de Confusão e Riso: Em Quem Eu Sou Mesmo?”
O filme gira em torno da nossa heroína Anna, agora mãe solo da adolescente Harper (mais surfe que escola, que bonança!). E de quebra, ainda rola uma rivalidade com a britânica Lily. A vida de Anna, pelo visto, agora é bem diferente do que parecia nos anos 2000!
Mas aqui vem o pulo do gato: a troca de corpos, que antes era uma dança de duas pessoas, agora se transforma em um verdadeiro balé de quatro! Entre confusões, perdi até a conta de quem estava no corpo de quem. “É você, é eu, é quem?” – gritei em frente à telinha!
“Um Refrão Nostálgico e Uns Erros de Roteiro”
E não dá pra falar da continuação sem mencionar a participação da vidente, interpretada pela comediante Vanessa Bayer. A ideia é tentar inserir uma comédia nova na receita, mas parece que a massa ficou crua. Os momentos constrangedores são tão forçados que você se pergunta: “Isso aqui é pra rir ou pra chorar?”
Mas calma, colega! Nem tudo está perdido. Vale a pena dar umas risadas com os personagens clássicos do primeiro filme que fazem aparições especiais. O tempo não apagou a mágica entre Lindsay e Jamie Lee Curtis – e olha que já estamos em outra era, viu?
“Chad Michael Murray: O Amor Complicado à Vista!”
E vamos falar do retorno de Chad Michael Murray, ou melhor, do “Jake”. Na época, vocês achavam normal ele se apaixonar pela Anna no corpo da mãe? Agora, dá até um arrepio! Tudo por causa de uma conversa ao som de “Baby One More Time”. É estranha e engraçada a situação, mas eles souberam brincar com isso na sequência, trazendo de volta o humor de forma que até faz a gente soltar algumas risadas.
“Sirenes de Nostalgia e Momentos de Conexão”
No final das contas, “Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda” faz um trabalho danado de bom em relembrar os velhos tempos. O reencontro da banda fictícia Pink Slip não impacta tanto quanto o original, mas traz aquele quentinho no coração ao resgatar a relação mãe-filha/avó-neta.
Então, mesmo que essa sequência não seja a joia da coroa, ela tem seu charme. O principal é que você vai sair do sofá com um sorrisinho no rosto, lembrando que, no fim das contas, nós crescemos, mas o amor e as risadas entre famílias continuam a mesma coisa: loucura da boa!
