Tati Machado Busca Terapia e Flerta com a Maternidade!

Redação
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Tati Machado, que sempre levava alegria às telinhas, teve um momento pegando pesado quando anunciou a perda de seu filho, Rael. Antes disso, estava lá, radiante, cheia de energia nas manhãs da TV e com um sorriso estampado, especialmente durante sua gravidez, que parecia ser uma onda de felicidade pura.

O Dia das Mães, que deveria ser festa, se transformou em um silêncio assustador. Em uma viagem do Rio pra São Paulo, Tati percebeu que o bebê estava tristemente quieto, em comparação com as chacoalhadas que ela estava acostumada a sentir. Ela comentou, quase flertando com a intuição: “Senti que algo não estava certo.” Mesmo depois de usar um aparelhinho caseiro para ouvir os batimentos, decidiu que ia continuar sua rotina normalmente.

A situação dessa perda ganhava mais peso após a tragédia de outra atriz, Micheli Machado, que também havia passado por algo semelhante. A conexão entre esses eventos fez o coração dela parar, de verdade. E, ao chegar no hospital, o pior foi confirmado: o coração de Rael havia parado de bater. Tati e Bruno, seu marido, enfrentaram aquela dor juntos, cientes de que a vida tinha jogado um desafio brutal em suas vidas.

O parto de Rael aconteceu sob um turbilhão de sentimentos, um misto de amor, dor e despedida. Completamente contraditório, foi descrito como um momento lindo, apesar do contexto triste. O pequeno nasceu às 8h45 do Dia das Mães, e a partir dali, tudo na vida deles mudaria.

Voltando pra casa, a dor se intensificou. Ao cruzar por uma maternidade lotada de felicidade e memórias de esperança, o silêncio deles era ensurdecedor. Tati reconheceu o cuidado que recebeu no hospital, mas também a realidade fria que muitas mulheres enfrentam em maternidades, dividindo espaço com quem acaba de receber seus bebês.

Em uma conversa íntima, Tati falou sobre a experiência de lidar com a dor. “Um dia de cada vez? Não, na verdade é uma hora de cada vez,” disse ela, arrancando sorrisos ao tentar colocar em palavras a avalanche de sentimentos. A vida não era mais a mesma e ela aceitava que agora carregava uma marca indelével.

A dor da perda de Rael frequentemente parecia invisível, e Tati sabia que isso precisava mudar. Ela se alegrava ao ver que, recentemente, uma nova lei foi sancionada, dando nome à dor e garantindo que os pais pudessem registrar o nome de seus bebês. Para ela, isso era um passo importante e simbólico. “Ele existiu!”

Mesmo com todo o luto, o amor entre Tati e Bruno ficou ainda mais forte. Eles estavam juntos, enfrentando os altos e baixos, e pensando em um futuro que inclui talvez uma nova tentativa de gravidez. À medida que ela vai se reencontrando com a vida, algumas novidades estão chegando: “Amanhã estarei de volta na Ana Maria, e é isso aí, aos poucos a gente se reintegra!”

Com uma essência inconfundível de alegria, o que Tati traz agora é uma mistura de amor e saudade. Como ela mesma define: “Saudade é o amor que fica.” E assim, com um coração mais leve, embora ainda tocado pela dor, ela vai voltando aos holofotes, mostrando que a vida, mesmo entre lágrimas, tem seus momentos de brilho.

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