‘Uma Ferida Abissal’: Tati Machado Rompe o Silêncio Após a Tragédia

Redação
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Neste domingo, a apresentadora Tati Machado decidiu abrir o coração e compartilhar um momento super delicado com seus seguidores: a dor da perda do filho Rael, que aconteceu na 33ª semana de gestação. Em um vídeo no Instagram, ela agradeceu todo o carinho que recebeu do público e falou sobre o luto vivido desde maio ao lado do marido, o fotógrafo Bruno Monteiro.

Tati contou que não foi fácil para ela gravar esse vídeo e tentou várias vezes até sentir que finalmente estava pronta. “Oi, gente! Talvez essa seja a vigésima tentativa de gravar um vídeo aqui, mas senti que tinha que falar algo, sabe?”, começou. A comunicadora expressou a falta que sentia dessa troca com os seguidores e disparou: “Preciso agradecer de coração. Nunca vou conseguir colocar em palavras o quanto isso significa para mim!”

Ela também fez uma reflexão poderosa sobre como a sua história, mesmo sendo muito personal, acabou dando voz a outras famílias que passaram ou estão passando por experiências semelhantes. Citou nomes como Sabrina Sato, Rafa Kalimann e Robson Nunes, que também enfrentaram perdas gestacionais e destacou: “Quando algo assim acontece com a gente, sendo pessoas públicas, acaba que isso não é só sobre nós. É sobre milhares de famílias na mesma situação.”

Tati abordou ainda o silêncio que costuma cercar os primeiros meses da gestação. Muitas perdas acontecem antes das 12 semanas, um período em que muitas famílias mantêm a gravidez em segredo. “Imagina só para quem passa por uma perda antes das 12 semanas… É aquele momento em que você cria expectativas e tá doido pra compartilhar a novidade, mas muitas vezes nem consegue”, lamentou.

Para ela, falar abertamente sobre a dor é uma forma de acolhimento, tanto para si quanto para quem está passando por situações similares. “Tem sido uma maneira de me acolher e acolher outras pessoas que estão nessa luta”, afirmou. E para encerrar, deixou um recado claro: “A dor ainda permanece. É uma ferida acesa. O luto é algo que perdura. Não é algo que se cura.”

E assim, Tati mostra que, mesmo diante da dor, sempre há um espaço para a esperança e para a conexão com os outros.

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