“A Raposa e o Mito: O Retorno da Lenda Suméria!”
Quem diria que um mito sumério que estava mais perdido que agulha no palheiro ia dar as caras de novo? A pesquisadora Jana Matuszak decidiu fazer um revival no texto gravado na tabuleta Ni 12501, feita lá em 2400 a.C. e encontrada em Nippur — uma das cidades mais badaladas da Suméria. Esse tesouro perdido agora ganhou tradução e análise, afinal, como diria a vovó, mais vale tarde do que nunca!
“A Raposa Malandra: Sem Comida, Mas Cheia de Truques!”
Nesse conto, a Raposa entra no reino dos deuses como quem chega em festa de casamento: cheia de fome, mas disfarçando! Ela aceita comida e bebida, mas não toca em nada. Esperta, né? O problema é que a história acaba abruptamente, e ninguém sabe se a sapeca Raposa deu conta do recado ou se ficou só na vontade.
Mesmo com esse “final em aberto”, a tabuleta é um verdadeiro baú de ouro com temas que a gente já viu na mitologia mesopotâmica: a fertilidade que vai e volta, a morte simbólica de um deus e, claro, um salvador improvável — a raposa mais astuta da região. E olha que essa é a única vez em que Iškur, o deus da tempestade, brilha como estrela principal, já que lá no sul, onde o povo se virava com irrigação, a chuva não tinha lá muita importância.
A descoberta desse mito joga luz sobre as esperanças, medos e aquelas crenças do jeitinho que só uma das civilizações mais antigas do mundo poderia ter. Afinal, mesmo em tempos modernos, quem não gosta de uma boa história com um toque de malandragem?