O amor livre é tipo aquele sapato apertado: muita gente torce o nariz, mas sempre acaba chamando atenção. No reality “Terceira Metade”, que estreou no Globoplay, casais de diferentes orientações sexuais se juntam para experimentar a vida em trisal. E acredite, o desafio vai muito além de decidir quem escolhe o filme do sábado à noite!
Com a adorável Deborah Secco na apresentação, o programa não quer empurrar nada goela abaixo, mas sim abrir os olhos da galera para as novas formas de amar que estão por aí. Afinal, cada um tem seu ritmo, e respeitar isso é o mais importante! Como diria na linguagem moderna: se a sua vibe é outras noites, tudo certo!
Mas, como sempre, tem quem se incomode. A atriz Vida Vlatt foi uma que soltou os cachorros nas redes sociais, dizendo que tratar o poliamor como algo normal seria “normalizar perversões”. Bom, vida, os tempos mudaram, e por mais que a gente tenha casais de dois, também tem os de três, e por aí vai!
### Amor a Três, DRs e Muitas Rolações
Nos primeiros episódios, “Terceira Metade” mostra que ser parte de um trisal não é só diversão e amor livre na praia. Tem drama, ciúmes e aquele clássico “só vi você aqui, e a gente não combinou assim”. As conversas difíceis rolam, e muitos participantes desabafam sobre a sensação de estar de fora ou serem julgados por suas escolhas.
Deborah, que está sempre cheia de sabedoria, levanta a bandeira do amor livre: todo mundo tem o direito de amar e ser amado, mesmo que alguns ainda não estejam prontos para sair do tradicional.
O programa traz à tona questões de pertencimento e aceitação em cada encontro, desde jantares descontraídos até as DRs que todo mundo conhece bem. E como um bom reality show, a gente fica lá, de olho nos conflitos e emoções, se perguntando: será que essa fórmula do amor é mesmo uma receita de bolo?
### O Amor Livre É Liberdade, Não Obrigação
Com um visual bonito e aquele jeito leve dos realities, “Terceira Metade” também dá um tapa em alguns tabus. Deborah não tem medo de dizer que a não monogamia poderia ser uma tendência, citando até os números crescentes de divórcios no Brasil. O que não quer dizer que todos devem correr para abrir relacionamentos, mas mostra que os tempos modernos exigem novas soluções.
Deborah, com seus 45 anos e um namorado novo (é, esse programa tem um toque de autobiografia!), vive tudo isso com um olhar maduro. E se ela diz que muitos fingem ser poliamorosos só para machucar, é porque ela sabe das coisas!
Assistir “Terceira Metade” pode não te fazer entrar em um trisal, mas certamente traz perguntas à tona. E se o primeiro passo for apenas entender? Se a única regra for o respeito? Assim, estamos todos um passo à frente em direção a um amor mais diversificado — porque afinal, amar é um direito de todos, e todo mundo deve amar do seu jeito!