Na última quinta-feira, dia 17 de julho, Stephen Colbert fez um anúncio bombástico e desfez qualquer suspense: o “Late Show With Stephen Colbert” está se preparando para dar tchauzinho em 2026. Ele deixou claro que não vai ser substituído e que, sim, chegou a hora de fechar as cortinas. A notícia caiu como uma bomba na plateia, encerrando uma jornada que começou lá em 2015, quando o apresentador assumiu o programa após a saída do lendário David Letterman.
Colbert revelou que tomou conhecimento da notícia na noite anterior, tipo um spoiler de última hora que ninguém queria receber. A CBS, por sua vez, não ficou em cima do muro e chamou Colbert de “insubstituível”, o que acabou resultando no fechamento total da franquia “The Late Show”.
Esse programa icônico já estava na telinha desde 1993 e, segundo a emissora, o motivo para dar tchau não é porque o show está indo mal ou porque rolou alguma treta interna, mas sim por um “cenário financeiro desafiador”. É triste, mas parece que o dinheiro mandou recados e o horário nobre não está lá essas coisas.
E não para por aí! Na mesma semana, Colbert deu uma alfinetada em um acordo polêmico entre a Paramount e Donald Trump, chamando a negociação de “suborno”. Estava em jogo a bagatela de US$ 16 milhões para encerrar um processo que o ex-presidente moveu, tudo porque ele achou que uma entrevista com Kamala Harris foi manipulada para favorecê-la. A Paramount, mesmo considerando as reclamações de Trump como balela, preferiu não entrar em uma guerra e foi logo no acordo, principalmente porque estão de olho na aprovação da Casa Branca para uma fusão com a Skydance.
A CBS ainda fez questão de deixar claro que o cancelamento do “Late Show” não tem nada a ver com o conteúdo ou a audiência. O negócio aqui é puramente financeiro. Ou seja, tudo gira em torno de cifras e contabilidade. Que fase, hein?