Roberta Miranda, aos 68 anos e com uma bagagem cheia de histórias, decidiu botar a boca no trombone e apoiar Ana Castela, a jovem sertaneja de 21 anos, que teve um momento mais do que delicado em seu show em Guaxupé, Minas Gerais. Enquanto a plateia vibra, Ana se desmontou no palco, chorando e falando sobre a pressão que vem com o sucesso, quase pedindo “pelo amor de Deus, me mandem embora dessa vida!”
Na mesma velocidade de um tweet, a mensagem da Roberta surgiu nas redes. Ela, sempre com seu jeito carinhoso, fez questão de contar que já passou por perrengues similares e até pensou em desistir da música em algum momento: “Já me vi numa fase em que adoeci tanto fisicamente quanto espiritualmente. Mas foi aí que eu virei a chave!”, revelou a veterana com uma pitada de sororidade.
Roberta não segurou a língua e lembrou das ‘malvadezas humanas’ que já enfrentou, incluindo o sofrimento da mãe dela por conta de boatos sobre sua carreira. Um relato real que mostra que a vida de artista não é só glamour e selfies, mas também um turbilhão de emoções complicadas. E, como ela disse, “eu sei o que é querer sumir”, porque, convenhamos, quem nunca?
A atitude da Roberta é um baita exemplo de que a troca entre gerações é fundamental. Com décadas de palcos e histórias nas costas, ela prova que é possível dar uma força em um mundo tão competitivo. Ana Castela, por sua vez, é uma das novas vozes que vem com tudo e, apesar dos holofotes, mostrou que também é gente e sente as cobranças.
E não podemos esquecer que Roberta é a rainha da sensibilidade. Em 2019, ela já havia parado seu show para ajudar uma fã que passou mal. Agora, mostra que sua preocupação vai além do palco, estendendo a mão para uma colega. Essa conversa entre as duas escancara um tema crucial: a saúde mental na carreira artística.
No final das contas, essa troca entre Roberta e Ana nos lembrou que, por trás das luzes e da música, são pessoas que precisam de apoio e acolhimento. Que assim seja, e que a caminhada siga mais leve e humana!