Uma tragédia das grandes fez barulho nas redes: a publicitária e mochileira brasileira Juliana Marins, de apenas 26 anos, deu adeus à vida no Monte Rinjani, na Indonésia. Sua aventura terminou em um resgate desesperador, e, infelizmente, não o final feliz que esperávamos.

A tragédia e a busca intensa
Na noite de 20 de junho de 2025, Juliana despencou cerca de 300 metros em uma trilha escorregadia. Cansada, pediu uma pausa e, quando se deu conta, estava sozinha em um terreno traiçoeiro. No dia seguinte, drones a localizaram, mas o acesso era complicado: neblina, inclinações vertiginosas e a falta de helicópteros inviabilizavam um resgate rápido. Uma equipe de 50 socorristas se mobilizou, mas a confirmação de que Juliana já não estava entre nós só chegou em 24 de junho.

Memórias sombrias de 2018
Enquanto a tristeza pela perda de Juliana abraça as redes sociais, lembranças do terremoto de 2018 voltam à tona. Com magnitude de 6,4, o tremor sacudiu Lombok e deixou muitas pessoas – entre turistas e guias – em situações de risco. Mais de 500 pessoas precisaram ser resgatadas, enquanto helicópteros voavam para entregar ajuda e equipes desbravavam o cenário caótico.

Sobrevivência e superação
Entre os sobreviventes desse terremoto estava a advogada canadense Mackenzie Irwin, que passou um verdadeiro sufoco. Em entrevista, ela compartilhou o pânico que sentiu entre as quedas de pedras e tremores. Contou que descer foi uma corrida desesperada, e até hoje a lembrança da experiência a assombra.
O vulcão e seus riscos permanentes
Com 3.726 metros de altura, o Monte Rinjani é o segundo pico mais alto da Indonésia e atrai turistas por sua beleza natural. Mas as suas encostas são traiçoeiras: tem erupções, erosão, clima imprevisível e quedas frequentes. Só na última década, turistas de várias partes do mundo enfrentaram acidentes sérios por lá.
Um alerta para os aventureiros
Esse cenário é um lembrete essencial: se você planeja encarar tal desafio, veio a hora de se preparar! Equipamento certo, guias bons e, claro, atenção em dias com nevoeiro, chuva ou frio à noite são fundamentais. As autoridades estão sempre de olho no vulcão, mas o risco natural é uma constante.
A história de Juliana se liga ao passado trágico de 2018 e nos faz lembrar que montanhas majestosas como o Rinjani têm sua beleza, mas também guardam perigos à espreita. E, mesmo diante das adversidades, as histórias de sobreviventes como a de Mackenzie nos mostram que, com coragem e união, é possível superar o que parece impossível.