A jovem aventureira Juliana Marins, de 26 anos, nos deixou após um trágico acidente em um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Desde que deixou Niterói, no Rio de Janeiro, em fevereiro, ela estava explorando a Ásia, passando por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia, sempre com um espírito leve e solto.
Em suas redes sociais, Juliana compartilhava tudo: das paisagens deslumbrantes às suas reflexões profundas. “Saí do Brasil sozinha para viver uma jornada sem pressa”, disse uma vez, dando um tom de liberdade à sua aventura. Ela estava aproveitando cada dia, sem roteiro fixo, deixando as coisas fluírem.
O Vietnã foi a cereja do bolo dessa viagem, onde ela viveu momentos mágicos. Na Tailândia, descobriu mais sobre seu propósito. Participou de retiros de yoga, mergulhos e até meditou com monges. Em um momento tocante, ela disse: “Estou aprendendo a sentir meu corpo e tudo que ele pode fazer”, mostrando que sua viagem era muito mais do que turismo.
Apesar de toda a aventura, a saudade de casa era forte. Ela até ligou para a família uma vez, chorando, mas terminou a conversa com um “sorrisão” e a paz de saber que tinha uma família incrível.
No último post antes do acidente, uma mensagem enigmática a fez refletir: “Nunca tente, nunca voe”, como um toque de mistério na sua jornada.
Infelizmente, com a confirmação de sua morte, seu corpo ainda permanece na montanha. As equipes de resgate enfrentaram desafios sérios devido à visibilidade baixa e o solo instável, montando um acampamento temporário até que as condições melhorassem.
O pai de Juliana, Manoel Marins, está tentando chegar à Indonésia, enfrentando a saga dos voos cancelados e complicações por conta de conflitos internacionais. Enquanto isso, um perfil nas redes sociais dedicado a Juliana atraiu mais de 1,5 milhão de seguidores, unindo amigos e parentes em homenagens e lembranças de uma jovem que viveu cada segundo intensamente.
