Fracasso Épico: O Game do PS3 Que Quebrou Recordes de Originalidade!

Redação
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"Asura’s Wrath: O Anime Que Virou Placeholder de Jogo"

Ah, a Capcom! Criadora de clássicos e, às vezes, de lembranças que preferimos esquecer, como aquele primo esquisito que só aparece em festas de família. A década de 2010 teve seus altos e baixos: enquanto alguns jogos entraram para a história do entretenimento, outros, bem, foram meras notas de rodapé, como "Resident Evil 6" e "Remember Me" – este último, se você esquecer, a gente não pode te culpar.

"Um Anime Interativo ou um Jogo de Desculpas?"

Agora, vamos falar de "Asura’s Wrath". Criado pelo pessoal da CyberConnect2 bem debaixo da asa da Capcom, esse jogo chegou com a proposta de ser mais um super anime do que um game de ação que você conhece. Eles estavam tão focados na narrativa que a jogabilidade acabou virando um mero coadjuvante na história. Afinal, quem precisa de uma jogabilidade sólida quando se tem uma história dramática, não é mesmo?

O produtor Kazuhiro Tsuchiya até comentou que queriam algo diferente, focando na trama em vez de nas batalhas. Parabéns, Kazuhiro, sua ideia funcionou! Se o objetivo era ver o Asura se revistando como um furioso semideus, por que se preocupar em deixar o jogador no controle de fato?

"A Dança dos QTEs e a Fúria Sem Fim"

E como se isso não fosse suficiente, os QTEs, aqueles comandos que te fazem apertar botões como se estivesse disputando uma partida de "Quem Aperta Mais Rápido", estavam por toda parte. “É para dar a impressão de que você está jogando”, diria o presidente da CyberConnect2, mas a realidade foi que, no fundo, a gente só queria mais ação e menos botão.

O enredo? Ah, meu amigo, é de deixar qualquer soap opera no chinelo! Asura é um semideus que, após ser traído e jogar umas partidas no inferno, volta com tudo e uma fúria digna de um quebra-pau de filme de ação. Com direito a família em perigo, sua ira se transforma em música melancólica, porque, convenhamos, nada diz "explosões e vingança" como um som triste.

"Vendas Ou Queda: O Enigma das Números"

E o resultado disso tudo? Um fracasso que não merece nem um pouco de pena. Vendeu quase 40 mil cópias na segunda semana no Japão, enquanto que "Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm Generations", que lançou no mesmo dia, fez o dobro. Alguém aí ainda acha que levar um título de anime e colocar na briga com Naruto foi uma boa jogada? Spoiler: não foi.

Asura’s Wrath foi destinado a uma plateia imensa, como afirma o produtor. Mas, meus amigos, o que adianta uma história boa se o final verdadeiro é vendido a parte em DLCs que nem brindes de supermercado? Resumindo, a Capcom não deu sorte com esse lançamento.

Agora, o que nos resta é esperar que a CyberConnect2 aprenda a lição e continue lançando jogos de anime que não deixem a gente com a sensação de que "tinha tudo para dar certo, mas não deu". E assim seguimos, torcendo para que o nome de Asura não se torne uma piada entre os gamers, mas a gente sabe que pedir isso é como querer tapar o sol com a peneira!

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