O Ultimato do Faroeste: Quando o Oeste Fumou e o Pessoal Não Curtiu!
Em 29 de novembro de 1864, um grupo de 800 homens, escudados pelo Exército dos Estados Unidos, decidiu que era hora de dar um “chega pra lá” em uma aldeia no Colorado. E não foi um tchau qualquer, não! Com mais de 200 vidas perdidas, principalmente mulheres e crianças das tribos Cheyenne e Arapaho, essa tragédia ficou conhecida como o Massacre de Sand Creek. O cangaceiro da vez? O Coronel John Chivington, que não fez ideia de que ia entrar na história como o vilão do pedaço. Hoje em dia, o local é um Sítio Histórico Nacional, lembrando a galera que nem tudo no Velho Oeste era glamuroso.
Quando o Cinema Decidiu Dar Voz aos Oprimidos
Agora, se você já chutou a bola fora na vida, espere até ouvir sobre o filme "Quando é Preciso Ser Homem", dirigido por Ralph Nelson. O cara, que também atuou na produção, meramente trouxe à tona uma das mazelas mais sombrias do nosso passado. E olha, era uma época em que a guerra ainda era bem “notice me senpai”, para a Guerra Civil Americana!
Esse “farwest com uma pitada de realidade” conta a história de uma unidade de cavalaria da União, que no meio da sua jornada com um baú de ouro, se enrosca feio em um ataque dos Cheyennes. E adivinha? Só sobra a Cresta Marybelle Lee, interpretada pela talentosa Candice Bergen, e o soldado Honus Gant, com o Peter Strauss dando vida ao mocinho. Ah, e também não podemos esquecer que a Cresta ficou dois anos fora do jogo depois de ser sequestrada, mas conseguiu escapar – vai entender, né?
Amor, Aventura e um Bocado de Sangue
Os dois, depois de um rolê mais selvagem que muito reality show, começam a se entender. E a Cresta vai lá e provoca uma revolução na cabeça do Honus, fazendo com que ele perceba que o modo de vida dos índios não é só diferente, mas moralmente superior ao da galerinha que tá na tropa.
Mas calma, que a coisa não termina bem. Quando finalmente chegamos a uma base militar, o exército tá lá preparando uma vingança que daria inveja a qualquer vilão de filme. E é nesse clima que a gente testemunha, sem poder fazer nada, mais um massacre, onde nem as damas nem os pequenos são poupados. Vixe!
O Lado Sombrio do Velho Oeste
Esse filme, aliás, chegou chegando na década de 60, jogando luz nas crueldades dos brancos e mostrando que nem tudo era “cowboy e indiazinhos”. Sobre o massacre, a cena foi tão pesada que precisaram encurtar cerca de 20 minutos para não dar ruim com a censura! E mesmo assim, a brutalidade estava lá, estampada e não deixando dúvidas de que a vida não era um rodeio.
Considerado um “filme cult” pela crítica e até alvo de estudos nas escolas de cinema, "Quando é Preciso Ser Homem" não rolou bem nas bilheteiras, levando só um pouco mais de um milhão de dólares. O que é uma pena, porque se tem uma coisa que esse longa fez foi te deixar pensando no que realmente significa ser humano.
E assim, nesse embalo de risadas e reflexões, o Velho Oeste nos ensina que a história nem sempre é como pintam nas novelas de faroeste! Que venham mais debates e menos clichés!