Nos últimos dias, a artista estava passando por um momento bem complicado de saúde, lutando contra uma overdose de opióides, conforme revelado pela família.
Infelizmente, a talentosa Nana Caymmi, aos 84 anos, faleceu nesta quinta-feira (1º de maio) no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde agosto de 2024, cuidando de uma arritmia cardíaca na Clínica São José, em Botafogo. O irmão dela, o músico Danilo Caymmi, compartilhou as notícias, e seus fãs estão em luto.
Ela ainda celebrou seu aniversário há pouco, na terça-feira (29 de abril), mas já se encontrava bem delicada. Detalhes sobre a causa oficial da morte ainda não foram divulgados.
Danilo, bem emocionado, comunicou a triste notícia nas redes sociais, pedindo aos fãs que ajudassem a espalhar a informação. Ele lamentou o falecimento da irmã, refletindo sobre os meses difíceis que ela passou no hospital e o quanto o Brasil perdeu uma grande voz.
Nana, cujo nome completo era Dinahir Tostes Caymmi, carregou o talento musical da família em seu DNA. Filha do icônico Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, começou sua jornada musical cedo, fazendo sua estreia profissional em 1960 com a canção “Acalanto”, uma composição de seu pai que era só amor.
Com interpretações marcantes e emocionantes, Nana conquistou seu lugar como uma das intérpretes mais respeitadas da Música Popular Brasileira (MPB). Seu estilo único brilhou em álbuns memoráveis, como “Bolero” (1993) e “Resposta ao Tempo” (1998), este último lhe garantindo o primeiro Disco de Ouro, com mais de 100 mil cópias vendidas.
Ao longo de sua carreira, Nana também deixou sua marca em trilhas sonoras de novelas e minisséries da Globo, como “Hilda Furacão” e “Suave Veneno”, conectando-se a várias gerações de ouvintes. O país perdeu uma grande artista, mas seu legado permanece vivo na música.