Silvia Abravanel expressou suas ideias sobre o futuro do SBT desde que sua irmã, Daniela Beyruti, assumiu a presidência da emissora. Ela deixou claro que, se estivesse à frente do canal, teria tomado um rumo diferente.
### “Televisão não é inovação”, diz Silvia Abravanel
Comentando sobre a programação, Silvia enfatizou a necessidade de manter a essência que tornou a emissora conhecida e querida ao longo dos anos.
“Televisão não é inovação—especialmente o SBT, que é voltado para as classes C e D. Temos que fazer televisão para o público que o Silvio sempre atendeu. Ele fez isso a vida toda!”, disse durante uma participação no Programa Flávio Ricco, da TV LeoDias.
Ela também destacou que Silvio Santos é insubstituível: “Ninguém vai ser o Silvio. Ele foi único. Precisamos trazer o SBT antigo para os dias atuais, porque era isso que fazia sucesso. As pessoas querem isso novamente.”
### Aposta em quadros antigos e talentos internos
Silvia sugeriu que a emissora deve revalorizar conteúdos clássicos e dar voz aos apresentadores que já estão na casa.
“Eu iria pegar apresentadores da casa e testá-los em programas mais simples, sem essa de ‘Ah, não deu certo’ e já cortar tudo. Vamos fazer um teste!”, afirmou. Ela citou a irmã Patrícia Abravanel como exemplo, já que ela tem resgatado quadros que foram sucesso com Silvio.
### Tempo de adaptação e foco familiar
Silvia acredita que o público precisa de um tempo para se acostumar com essa nova fase do SBT, a era pós-Silvio.
“Deixa acontecer, deixa o pessoal se adaptar a essa nova fase do SBT,” ela diz, com aquele jeito animado que todo mundo reconhece. Ela também mencionou Celso Portiolli como uma boa aposta para atrações tradicionais, como o “Qual é a Música?” E para finalizar, Silvia reforçou que a televisão deve ser um lugar que agrada todas as gerações:
“Temos que agradar o público jovem, sim, mas não podemos esquecer do pai, da mãe, do vô e da vó!”
