Collor Detido: O Império Cai!

Redação
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Fernando Collor de Mello, o ex-presidente que muitos amam odiar, foi parar atrás das grades de novo. A prisão rolou na madruga de sexta-feira (25), em Maceió, Alagoas, apenas às 4h21, bem antes do sol dar as caras. O motivo? Uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que decidiu que chegou a hora de Collor enfrentar a música.

Depois de tentar enganar a justiça com alguns recursos que, segundo Moraes, eram mais enrolação do que qualquer outra coisa, o homem foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. E a história é pesada: ele supostamente embolsou R$ 20 milhões em propina durante um esquema de contratos suspeitos entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia entre 2010 e 2014.

Collor estava, pasmem, prestes a pegar um avião para Brasília, meio que sendo um “grande, mas não tão grande assim”, quando a polícia deu o recado e o impediu. Ele agora está recebendo “unhas e flores” na Superintendência da Polícia Federal em Maceió, em uma sala especial. E sim, a defesa já confirmou que ele está lá, à espera de uma definição sobre a sua nova “moradia” de longa temporada.

E não é só o Collor que está no barco furado! Outros dois empresários também foram condenados pelo mesmo esquema, que envolvia contratos superfaturados para a construção de bases de combustíveis. Ah, a Rede Lava Jato se espalhando como fogo em palha!

A história de Collor é bem interessante. Nascido no Rio de Janeiro em 1949, ele construiu sua carreira política em Alagoas, passando por cargos de prefeito, deputado e governador até chegar ao ápice: ser o primeiro presidente eleito por voto direto depois da ditadura militar, em 1989. Ele ficou famoso por atacar os “marajás”, mas não conseguiu escapar do próprio impeachment em 1992 devido a acusações de corrupción.

Após um tempo afastado, Collor tentou voltar à política, mas agora, mais de 30 anos depois de renunciar, retorna aos holofotes da forma mais pitoresca: como o terceiro ex-presidente brasileiro a ser preso desde a redemocratização, juntando-se a Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer, que também deram suas voltas pelo banco dos réus.

Resumindo: é um verdadeiro filme de ação, com direito a prisões, corrupção e reviravoltas que nem o roteirista mais maluco conseguiria inventar!

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