Durante o Acampamento Terra Livre em Brasília, no dia 10 de abril, houve um verdadeiro festival de confusão que não ficou restrito apenas aos discursos! A deputada federal Célia Xakriabá, do PSOL-MG, foi surpreendida por um ataque de gás de pimenta promovido pela Polícia Legislativa, como se ela estivesse jogando um RPG e tivesse ativado um evento inesperado!
O clima ficou tenso quando, no final da tarde, os manifestantes – que são de diversas etnias indígenas e estavam fazendo uma das maiores mobilizações do país – decidiram dar aquele passinho básico em direção ao Congresso Nacional. Eles saíram de seu acampamento perto da antiga Funarte por volta das 17h e, como numa cena de filme, romperam uma barreira de segurança que estava ali, só admirando o movimento. A resposta da polícia? Bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta! É, para alguns a política é jogo sujo mesmo.
Célia, mesmo identificando-se como parlamentar, foi pega na maré. Com os olhos ardendo e sentindo-se como se tivesse sido participante de um desafio extremo, ela se apresentou à Polícia Legislativa para fazer um boletim de ocorrência estilo “fui atacada por gás”. Depois, necessitou de um atendimento médico, porque ninguém espera receber uma dose de gás lacrimogêneo na manifestação, né?
E não parou por aí! Outras pessoas também ficaram na mira do gás e começaram a ter dificuldades respiratórias. O Corpo de Bombeiros teve que entrar em ação, enquanto a Polícia Militar do Distrito Federal estava por lá desde cedo, para garantir que a festa não saísse completamente dos trilhos. Ah, e eles também lançaram seu spray de pimenta na tentativa de acalmar os ânimos!
Após o tumulto, a discussão sobre a atuação da polícia fez ecoar por Brasília! A PM do DF justificou que os manifestantes pisaram na linha e ultrapassaram a área de segurança do Congresso, o que, segundo eles, acendeu a luzinha vermelha para o uso do gás. A Secretaria de Segurança Pública alegou que tudo tinha sido previamente combinado – porque, como sabemos, dossiers de planejamento são fundamentais nesse tipo de evento!
Entretanto, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) levantou a voz e disse que a galera não tinha recebido as instruções sobre os limites da manifestação. E, claro, isso foi ecoado por outros representantes dos povos indígenas que estavam lá, levantando suas vozes em protesto contra a repressão em uma mobilização que, segundo eles, era pacífica.
A Câmara dos Deputados também entrou no debate, afirmando que um acordo tinha sido feito para que o pessoal não avançasse além de uma certa avenida, mas a animação tomou conta e parte do grupo simplesmente não seguiu a risca. E, ah, a Secretaria de Polícia do Senado, sem perder tempo, falou que a multidão se adiantou sem avisar e por isso, a contenção foi necessária, mas garantiu que não houve grandes incidentes. Ufa!
Por fim, a Presidência do Congresso reafirmou seu apoio aos povos originários e sempre a favor de manifestações pacíficas, mas deixou claro que a segurança de todo mundo à volta, incluindo servidores e parlamentares, deve vir em primeiro lugar. Afinal, um congresso seguro é favorável a todos, não é mesmo?