Título: "O Silenzio que Deixou Todo Mundo de Queixo Caído: Conheça o Final Que Deixou o Produtor em Crise!"
Ahá! Vamos falar do bom e velho faroeste filme “O Vingador Silencioso”, que chegou arrasando em 1968 e já começou com um pé direito: uma trilha sonora que faz qualquer um querer tirar o chapéu! O protagonista? Um tal de Jean-Louis Trintignant, que pode não abrir a boca, mas certamente captura a nossa atenção só com o olhar. Seu personagem é um verdadeiro James Bond no universo dos cowboys — mais misterioso que notas de um piano em um bar deserto.
A história gira em torno de Pauline, interpretada pela maravilhosa Vonetta McGee, que contrata nosso herói mudo para se vingar do malvado Tigrero, vivido pelo aterrorizante Klaus Kinski. Sério, se o olhar dele congelasse um copo d’água, você certamente estaria derretido em um segundo!
Agora, aqui está o pulo do gato: enquanto os diretores de faroeste normalmente batem ponto nas paisagens abertas e ensolaradas, Sergio Corbucci decidiu que seria uma ótima ideia filmar nas montanhas cobertas de neve. É como se ele quisesse dizer: “Quem precisa de sol quando se pode ter um frio de dar inveja ao pólo norte?” Esse cenário gelado certamente serviu de inspiração para o Tarantino criar sua obra-prima “Os Oito Odiados”.
Mas o que realmente deixa a galera de cabelo em pé é o final. Segura essa: é um final tão sombrio e nihilista que até o próprio Corbucci parecia estar brincando de "quem consegue deixar a plateia em choque". Sabe aquele tipo de final que você assiste e fica sem palavras? Pois é, o nosso herói se encontra cara a cara com o vilão, e a música de Morricone dá aquele toquezinho de tristeza que faz você querer correr para a casa da mamãe.
O produtor Darryl F. Zanuck, ao ver esse final desolador, quase teve um infarto e clamou: “Corbucci, precisamos de algo mais alegre!” E Corbucci, que além de diretor era também um artista rebelde, decidiu que a melhor maneira de agradar o chefão era criar um final tão bizarro que ele nunca veria a luz do dia. E foi isso que ele fez!
Imagina só: nosso herói, agora armada com uma manopla de ferro, aparece como um cavaleiro medieval. Um absurdo completo numa película de faroeste! E é exatamente assim que Corbucci conseguiu colocar o final que realmente queria — aquele que deixaria todo mundo falando.
E no final das contas, quem é que realmente saiu vitorioso? O Silenzio mudo ou o belo caos que ficou conhecido como "final alternativo"? Ah, a magia do cinema!