Quando os Pixels Assustaram: O Thriller dos Anos 50 Que Quebrou Tudo!

Redação
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Um Corpo de Caí, Mas Com Computador na Jogada: A Revolução Gráfica de Hitchcock!

Segura essa, que a história do cinema tem uma reviravolta daquelas! Quando a gente fala de computação gráfica, logo lembramos de "Tron", com seus gráficos de jogo e aquele ar futurista, ou de "Westworld", que lá em 1973 já deu suas primeiras esticadas com pixels feitos por computador. Mas calma, que nem tudo é o que parece. A galera esquece de um verdadeiro tesouro do cinema: "Vertigo", ou como a gente conhece, "Um Corpo de Caí", de 1958! E sim, foi dirigido pelo grande mestre Alfred Hitchcock!

Calma, calma! Não foi só Hitchcock e sua camerazinha que fizeram mágica: a sequência inicial de "Vertigo" teve seu brilhozinho por conta de uma máquina de came que parecia saído de um filme de ficção científica. Sim, estamos falando de um verdadeiro dinossauro da tecnologia, uma tal de "máquina de came" antiaérea M-5!

O filme conta a história de um cara que tem medo de altura, ou seja, "vertigem" – e para complicar, o fulano é contratado para vigiar a esposa de um conhecido que adora um pico. Como ilustrar essa síndrome de medo com estilo? Com espirais, claro! Virou uma verdadeira dança dos gráficos animados.

E a história não para por aí! Dizem que John Whitney foi o gênio por trás do primeiro filme a ter CGI. Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto os mísseis voavam e a galera quebrava códigos nazistas, ele teve uma ideia brilhante: transformar tudo isso em arte! Usando as trajetórias dos mísseis, ele conseguiu criar representações gráficas e, voilà!, chegou ao famoso M-5 e ao nosso querido Hitchcock.

E olha que a máquina não era brincadeira não! Com 11 mil peças, pesando 385 quilos e exigindo cinco soldados para mexer, era quase um robô gigante! A cada ajuste que Whitney fazia nos alvos, ele desenhava as espirais que você vê na abertura de "Vertigo". É como se um artista estivesse lá, pendurando uma caneta a 24 pés de altura, para riscar o céu!

Mais tarde, em 1961, Whitney não parou e ainda lançou "Catalog", uma série de animações que deixariam qualquer um tonto com tantas espirais e formatos!

E para aqueles que acham que isso parou na década de 50 ou 60, Douglas Trumbull pegou essa ideia lá adiante e fez um trabalho incrível em "2001: Uma Odisséia no Espaço", também com uma pegada psicodélica.

Portanto, da próxima vez que você curtir um filme com CGI, lembre-se de dar uma hashtag de agradecimento ao Hitchcock e ao grande John Whitney, esses caras arrasaram na era antes das selfies e dos supercomputadores!

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