Karoshi: A Arte de Trabalhar Até o Fim
Da Fome de Trabalho à Demissão Gourmet
Se você pensava que trabalhar até cair era coisa de maluco, conheça o Japão, onde a expressão "karoshi" faz parte do dicionário e se traduz como "morte por excesso de trabalho". É isso mesmo, gente! Por lá, a maratona de trabalho está tão puxada que o número de agências que se especializam em pedir demissão em nome dos outros está bombando – e não é por falta de trabalho, não!
Quando o Escritório Virou o Inferno
Imagine ser um funcionário japonês, cercado de pastas, pausas para o café que nunca chegam e uma pilha de tarefas que dá medo. E ainda tem gente que se arrisca a fazer 200 horas extras em um só mês! É dar tchauzinho para a saúde mental e se jogar de cabeça na pressão! Em 2023, pelo menos 2.900 suicídios relacionados ao trabalho foram registrados. Isso não é exatamente um "estou muito ocupado, depois falo com você".
A Solução Alternativa: Demissão Com Acompanhante
Agora, você pode estar pensando: "Se a coisa tá feia, como eu saio dessa?". A resposta é simples: chama a Momuri! Fundada em 2022, essa empresa com o nome que mais parece uma confissão (“Eu já tive o suficiente”) vai se encarregar de comunicar sua demissão – e sim, eles vão negociar a saída do seu emprego sem você precisar enfrentar aquele chefe carrasco. Tudo isso por uma pechincha de 22 mil ienes. Impactante, não?
O Crescimento do Mercado das Demissões
E se você acha que isso é coisa de um escritório só, prepare os fogo de artifício! Com mais de 100 agências desse tipo no Japão oferecendo serviços que vão de 20 a 50 mil ienes (e nomes que poderiam estar no próximo sucesso de comédia), como "Não tem problema em desistir" e "Vamos desistir", fica claro que o mercado de demissão tá bombando!
Carta de Demissão? Esqueça!
Por que as pessoas estão assim? Fácil! Muitos chefes têm o maravilhoso hábito de recusar cartas de demissão e, em alguns casos, até destruí-las! É como uma cena de filme de terror, mas com terno e gravata. Um jovem de 24 anos até confessou que tem medo de que seu chefe o mande trabalhar mais, mesmo quando está doente. O lado sombrio do trabalho no Japão parece mais uma série dramática que uma vida real.
Então, fica a reflexão: é hora de dar um basta na maratona do dia a dia e buscar a felicidade ou vamos continuar correndo até o fim? Prepare-se, que as demissões gourmet estão à sua porta!
